via: gov.br – Publicado em 14/10/2025 13h03 Atualizado em 14/10/2025 19h06 Durante participação no programa Bom Dia, Ministro, nesta terça-feira (14/10), o ministro de Minas e Energia ressaltou que o linhão vai economizar R$ 500 milhões de custo de óleo diesel por ano para o país Silveira afirmou que, com o Linhão Manaus-Boa Vista, o estado de Roraima “vVai poder levar a indústria, vai poder manufaturar os seus produtos para exportar para o resto do Brasil e para o mundo” – Foto: Diego Campos/Secom-PR Durante participação no programa Bom Dia, Ministro desta terça-feira, 14 de outubro, Alexandre Silveira (Minas e Energia) falou sobre a importância da inclusão do estado de Roraima no Sistema Interligado Nacional (SIN), com o início da energização do Linhão Manaus-Boa Vista. A operação, realizada em setembro, foi conduzida a partir dos Centros Nacional e Regional de Operação Norte/Centro-Oeste, na sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em Brasília, e teve a presença do ministro junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Roraima esperava desde 2011. O que esse linhão representa? Não só segurança energética. Representa desenvolvimento econômico” – Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia Com 725 quilômetros de extensão em circuito duplo de 500 quilovolts (kV), a linha demandou investimentos de R$ 3,3 bilhões e foi executada pela Transnorte Energia (TNE). O empreendimento representa um marco histórico para o setor elétrico brasileiro, garantindo estabilidade no fornecimento, tarifas mais justas e redução da dependência de termelétricas, até então responsáveis pela geração em Roraima. “O Estado de Roraima esperava desde 2011. O que esse linhão representa para o povo de Roraima? Representa não só segurança energética. Representa desenvolvimento econômico”, frisou o ministro de Minas e Energia. “Esse linhão vai economizar para todo o povo brasileiro R$ 500 milhões a menos de custo de óleo diesel por ano, que é pago pela CCC, dividida e rateada para todo o povo brasileiro”, ressaltou Silveira. Trata-se da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), um encargo pago por todas as distribuidoras e transmissoras de energia elétrica para subsidiar os custos anuais de geração de Sistemas Isolados, ou seja, de áreas não integradas ao Sistema Interligados Nacional (SIN). “Roraima, além de não ter os episódios de desligamentos rotineiros que tinha, em especial, nos finais de semana, momento de pico energético, vai se desenvolver. Vai poder levar a indústria, vai poder manufaturar os seus produtos para exportar para o resto do Brasil e para o mundo”, concluiu o ministro. EMPREGOS, DIÁLOGO E RESPEITO AMBIENTAL – Durante a fase de construção do Linhão, foram gerados cerca de 3 mil empregos diretos. O projeto foi desenvolvido em diálogo com comunidades indígenas, em especial os Waimiri-Atroari, com ações de mitigação ambiental e preservação cultural. Grande parte das 1.390 torres foi projetada para que os cabos passem acima da copa das árvores, reduzindo impactos sobre a floresta. QUEM PARTICIPOU — O “Bom Dia, Ministro” é uma coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Participaram do programa desta terça-feira a Rádio Nacional de Brasília, Amazônia e Alto Solimões (EBC), Portal Correio do Povo de Porto Alegre (RS), Rádio Bandeirantes de São Paulo (SP), Rádio Sociedade de Salvador (BA), Rádio Bandnews de Belo Horizonte (MG), Rádio 98 FM de Belo Horizonte (MG). fonte: (https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2025/10/201clinhao-manaus-boa-vista-representa-desenvolvimento-economico201d-afirma-alexandre-silveira)
Roraima entra no Sistema Elétrico Nacional, se torna polo estratégico de energia e abre espaço para novos investimentos
via: gov.br Fornecimento estável de energia reduz custos e impulsiona oportunidades em setores como saúde, turismo e tecnologia Linhão Manaus–Boa Vista transforma Roraima em polo estratégico de investimentos (Foto: Divulgação/MIDR) Brasília (DF) — Com a energização do Linhão Manaus–Boa Vista, Roraima passa a integrar o Sistema Interligado Nacional (SIN) e se projeta como novo polo estratégico de energia, além de atrair investimentos em setores como irrigação, datacenters, agroindústrias, saúde, hotelaria e turismo. A integração elétrica de Roraima se concretiza com financiamentos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) serão investidos um total de R$ 2,5 bilhões na linha de transmissão. O valor total do projeto é de R$ 3,3 bilhões, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME). No último domingo (21), Roraima exportou 27 MegaWatts (MW) para o SIN, indicando que a geração de energia do estado já superou a demanda local. Para o secretário Extraordinário de Atração de Investimentos do Governo do Estado de Roraima, Aluízio Nascimento da Silva, esse é apenas o começo de um movimento maior. “O grande negócio do linhão não é só Roraima estar no sistema nacional, mas criar condições para atrair investimentos e, no futuro, disponibilizar energia ao SIN. Queremos transformar essa capacidade em uma regra e fazer dela o grande negócio do estado”, afirmou Nascimento. A linha em circuito duplo de 500 kV liga as subestações Lechuga, Equador e Boa Vista, e vai operar inicialmente com cerca de 55% da carga, enquanto o restante continuará sendo suprido pelas usinas locais até o fim dos contratos vigentes. Além de ampliar a matriz, o acesso ao SIN garante acesso ao mercado livre de energia e cria condições para atender futuras indústrias, projetos de irrigação e o agronegócio, setor que vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos em Roraima. O secretário extraordinário de Atração de Investimentos, destaca que esse novo cenário já desperta o interesse de segmentos estratégicos. “Um setor que me deixa muito animado é o de data centers. Já estamos recebendo propostas nesse sentido, assim como de agroindústrias finalísticas, como frigoríficos de frango, visando o consumo local e do Amazonas, que juntos somam quase 5 milhões de consumidores, mas também para atender a vizinhos como Venezuela, Colômbia, Guiana e até os países do Caribe, um mercado de mais de 60 milhões de pessoas. Tudo isso só é possível com energia de confiança”, ressaltou Nascimento. A localização estratégica de Roraima pode ser aproveitada também no campo da conectividade. “A Guiana já recebe quatro cabos de fibra ótica internacionais, com backbones em Georgetown. Como nossa rede já chega à divisa, podemos trazer essa estrutura e gerar redundância para todo o Norte do Brasil”, completou. Além do potencial energético, Roraima intensifica a atração de investimentos por meio do programa Roraima Day, lançado em 2019. Segundo Nascimento, a iniciativa tem como objetivo “vender” o estado para investidores, abordando temas como energia, regularização fundiária e meio ambiente. Desde seu lançamento, o programa já percorreu nove estados e recebeu centenas de empresas em eventos como os de São Paulo (110 empresas) e Curitiba (163 empresas). O segundo ocorreu nesta segunda-feira (22), e já trouxe resultados. “Tenho 34 visitas marcadas in loco de pessoas que estavam em Curitiba”, destacou o secretário. Início da energização do Linhão Manaus-Boa Vista O estado de Roraima foi incluído ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no dia 10 de setembro deste ano. A operação de início da energização do Linhão Manaus-Boa Vista foi conduzida a partir da sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em Brasília, com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do MIDR, Waldez Góes. O ministro ressaltou que a iniciativa representa um marco histórico para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. “O presidente Lula segue firme garantindo à Amazônia aquilo que é condicionante para o processo de desenvolvimento e agregar valor às nossas vocações produtivas, que é inovação, tecnologia, infraestrutura, energia de qualidade e logística”, observou. Impactos ambientais e fiscais De acordo com o gerente de Energia da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Roberto Wagner Lima, até 2026 o linhão de Tucuruí deve atender cerca de 70% da demanda energética de Roraima. A substituição das usinas termelétricas a óleo diesel pode gerar uma redução anual de mais de R$ 500 milhões na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) — subsídio pago por todos os brasileiros para bancar a geração de energia em áreas isoladas. Em 2023, a CCC custou R$ 13 bilhões ao país, sendo Roraima um dos estados que mais pressionava esse gasto. Segundo Lima, essa conta representa hoje entre 4% e 4,5% do valor final da tarifa de energia elétrica. “O Linhão, além de garantir segurança energética para Roraima, vai aliviar o bolso de todos os consumidores do país, reduzindo a necessidade desse subsídio aos combustíveis fósseis”, ressaltou. fonte: (https://www.gov.br/mdr/pt-br/noticias/roraima-entra-no-sistema-eletrico-nacional-se-torna-polo-estrategico-de-energia-e-abre-espaco-para-novos-investimentos)
Linhão Manaus-Boa Vista entra em operação com repasse de R$ 2,5 bilhões do MIDR
via: gov.br Interligação elétrica garante energia estável e sustentável para Roraima e fortalece a integração da região ao sistema nacional Linhão Manaus-Boa Vista começa a operar e marca novo ciclo para a Amazônia (Foto: Ricardo Stuckert/PR) Brasília (DF) — O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou, junto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de um momento histórico para a integração e a soberania energética nacional. O estado de Roraima foi incluído ao Sistema Interligado Nacional (SIN), nesta quarta-feira (10), após a cerimônia de início da energização do Linhão Manaus-Boa Vista. A operação foi conduzida a partir dos Centros Nacional e Regional de Operação Norte/Centro-Oeste, na sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em Brasília. Por meio dos Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o MIDR investirá um total de R$ 2,5 bilhões na linha de transmissão de 500 kV (500 mil quilovolts). Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a linha demandou investimentos de R$ 3,3 bilhões. A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) liberou um repasse de R$ 900 milhões para a empresa à frente das obras, a Transnorte Energia (TNE), na última terça-feira (2), conforme cronograma aprovado para o projeto. A previsão é que até dezembro de 2025 seja realizado um segundo depósito proveniente do FDA. Parte significativa deve ser liberada em reembolso para despesas já realizadas pela empresa. O presidente Lula afirmou que o Linhão Manaus-Boa Vista tem capacidade energética quatro vezes superior à demanda atual do estado, criando condições favoráveis para atrair indústrias e estimular a exportação para os países do Caribe e da América do Sul. “Roraima tem uma possibilidade extraordinária de comércio exterior com o Suriname, Guiana, Venezuela e Caribe. Não apenas na venda de produtos alimentícios, como de industrializados. O começo do funcionamento desse linhão vai permitir que Roraima tenha quatro vezes mais energia do que necessita hoje. Significa que estão dadas as condições para o empresário que quiser fazer uma fábrica em Roraima produzir e exportar”, declarou o mandatário. O ministro Waldez Góes ressaltou que o Linhão Manaus-Boa Vista representa um marco histórico para a integração energética e para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, garantindo maior segurança e estabilidade no fornecimento de energia. “O presidente Lula segue firme garantindo à Amazônia aquilo que é condicionante para o processo de desenvolvimento e agregar valor às nossas vocações produtivas, que é inovação tecnologia, infraestrutura, energia de qualidade e logística”, disse Góes. Os estados da Amazônia também serão beneficiados pelo investimento de R$ 1,3 bilhão no Programa NORTE CONECTADO, que expandirá a infraestrutura de comunicações na região, por meio da implantação de cabos de fibra óptica subfluvial. Serão atendidos 59 municípios no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Transição energética A linha de transmissão se estende por cerca de 725 km, possui 1.390 torres e três subestações — Lechuga, Equador e Boa Vista — atravessando 9 municípios dos estados do Amazonas e Roraima. Sua capacidade máxima é de mil MegaWatts. Para se ter uma ideia, isso é energia elétrica suficiente para garantir o funcionamento de 14,3 milhões de geladeiras. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrou a conexão de Boa Vista ao mapa energético do Brasil, lembrando que o linhão diminui a dependência do estado da energia térmica. “É uma vitória social, econômica, geopolítica e ambiental. Este é o maior projeto de descarbonização da Amazônia, com a retirada gradual do diesel e a entrada da energia limpa do nosso sistema interligado”, afirmou Silveira. Atualmente, o abastecimento elétrico de Roraima depende do sistema de transmissão da interligação Brasil – Venezuela, e da Usina Termelétrica Jaguatirica II, também apoiada pelo FDA. A nova linha energética possibilitará economia superior a R$ 500 milhões por ano com a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), encargo pago por todos os brasileiros. Também está prevista a redução de mais de 1 milhão de toneladas de CO₂ anualmente, reforçando o compromisso do país com a transição energética. fonte: (https://www.gov.br/mdr/pt-br/noticias/linhao-manaus-boa-vista-entra-em-operacao-com-repasse-de-r-2-5-bilhoes-do-midr)
Fundações LT 500 kV
🚧💥 Missão cumprida! Concluímos com sucesso as 1.390 fundações da LT 500 kV Eng. Lechuga – Equador – Boa Vista! 💥🚧 Cada metro escavado, cada concreto lançado, representa mais do que engenharia — representa esforço coletivo, superação de desafios e o orgulho de fazer parte de um projeto que conecta o Brasil com mais energia, desenvolvimento e futuro! ⚡🇧🇷 Parabéns a todas as equipes que fizeram esse marco acontecer! Seguimos firmes rumo aos próximos desafios, com a mesma garra e paixão pela infraestrutura que transforma vidas!
Visita do Banco da Amazônia
Recentemente recebemos na Transnorte Energia a visita do Senhor Luiz Lessa, Presidente do Banco da Amazônia acompanhado do Senhor Éden Sávio, Superintendente do Banco da Amazônia. A assinatura da cédula de crédito bancário ocorreu em 31/05/2024. Esta parceria entre as instituições materializou-se por meio de financiamento do Banco da Amazônia no valor de R$ 800.000.000,00 (oitocentos milhões de reais), permitindo à TNE – Transnorte Energia S.A. desenvolver este empreendimento de grande importância para o Brasil, marcando um avanço histórico no setor elétrico nacional, com a integração de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), promovendo segurança energética e inclusão regional. Assessoria Financeira ITACA Advisory